quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CONHEÇA A VERDADE

Há algum tempo atrás um conhecido programa de entrevistas apresentou uma artista com várias tatuagens. Orgulhosa de suas tatuagens ela comentou sobre uma em especial, “esta é a que eu mais gosto.” Quando a câmera fechou o foco, a tatuagem em questão tinha a seguinte frase: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
A frase mostrada no vídeo não é um ditado popular, passado de boca em boca, muito menos um “slogan” eleitoral de um político em luta contra corrupção. A referida frase foi pronunciada por Jesus Cristo, falando a uns judeus sobre sua missão e sua autoridade.
Muito embora, a verdade como uma característica de caráter seja algo que Jesus exige daquele que o segue, não é isto exatamente a que ele se refere no referido texto. Quando Jesus chama os judeus a conhecerem a verdade não se trata da verdade sobre assuntos do dia a dia, mas conhecer a verdade encarnada. Jesus fala de conhecê-lo, conhecer sua pessoa e seu propósito.
Ao lermos as palavras de Jesus no Evangelho relatado por João capítulo 14, versículos 5 e 6 vemos Jesus respondendo a Tomé, quando este diz: “Não sabemos para onde vais, como saber o caminho?”  Respondeu-lhe: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Dizendo assim, ele revela a sua identidade como verdade.
“Não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas!” propaga um canal de TV em seus anúncios diários; uma das perguntas no mesmo comercial é: “os cientistas querem saber de onde viemos.” Eu acrescento a pergunta de Tomé: “para onde vais?” Aproveito para  ampliar: “para onde vamos?”
Para o homem, que muito embora seja tão racional, tem que lidar com a realidade que é um ser espiritual. Para o homem que  tem que lidar com tantos fatos desconhecidos e inexplicáveis, e que na obscuridade de tais é bombardeado por estórias e propostas fantasiosas. Para o homem que tem crido em tantas crendices e invenções místicas na esperança de alimentar sua ignorância quanto aos inevitáveis da vida. Para este homem Jesus diz isto: “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” A verdade vos libertará da especulação, do medo, da incerteza, do desconhecido, das crendices, das mandingas, da escuridão, dos trabalhos de macumba, dos vodus, das fantasias, do pecado, da morte eterna.
Conhecer a verdade é conhecer Jesus, ele assim o disse. Para conhecer a verdade é preciso conhecê-lo como verdadeiramente ele é: Deus. O Deus Filho, uma das pessoas da Trindade, o que assumiu a forma de homem e habitou aqui na terra. “. . . .pois ele subsistindo em forma de Deus. . . a si mesmo se esvaziou assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homem. . .” (Filipenses 2: 6 e 7). Jesus é Deus assumindo a forma de homem e convivendo aqui entre os homens, o maior milagre que o universo presenciou. Jesus, o homem historicamente relatado e comprovado, é Deus. Servo, humilde, simples, mas gloriosamente Deus. Jesus não foi “espírito de luz,”  “espírito aperfeiçoado,” não foi “um dos profetas,” “um líder superdotado,” “uma mente brilhante” ou qualquer destas coisas que dele afirmam. Jesus é Deus, com todas as prerrogativas e perfeições da pessoa de Deus. Esta é a verdade!
Conhecendo a Jesus, conheceremos como ele mesmo diz: “o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” O único meio de chegar até Deus, pois ele é Deus, e o propósito de sua encarnação foi exatamente revelar Deus ao homem. Na sua relação pessoal com pessoas simples e humildes, mostrar que Deus se propõe relacionar pessoalmente com o homem não importa o quão humilde ou pequeno este seja.
O pecado trouxe consigo incerteza, dúvida e medo. A humanidade estava fadada a conviver com isto para sempre, para sempre na escuridão, para sempre na incerteza do pós morte. Todos os homens, incluídos eu e você,  precisávamos de alguém que pagasse o preço pelo nosso pecado, alguém que tivesse autoridade, que tivesse recursos suficientes, alguém sem culpa. Este alguém foi Jesus.
A morte de Jesus Cristo na cruz trouxe para mim e para você o perdão. Eu não poderia pagar por maiores que fossem meus recursos financeiros, por maiores que fossem meus atos de bondade. Não é minha enorme caridade que me garante salvação. O perdão de Deus para meus pecados não é comprado com atitudes bondosas e caridosas que faço, não é fruto de pagamento, de atos compensatórios. O perdão de Deus é gratuito, obra da graça de Deus, basta simplesmente crer em Jesus Cristo. Crer que ele é o próprio Deus, que assumiu a  forma humana, e que uma vez homem, tomou sobre si  a minha e a tua culpa, morreu em nosso lugar, pagando pelos nossos pecados. Este é o preço pelo meu e pelo teu pecado. Você consegue pagar esta conta? Tuas obras de bondade, caridade são suficientes para abater uma dívida tão grande? Por que insistir em pagar uma conta que Deus afirma estar paga?
Esta é a verdade, e ela te libertará. Todavia, é necessário que você conheça.
Conhecer no texto citado não diz respeito ao conhecer intelectual histórico, mas implica em crer nele como Deus e Salvador, e uma vez assim crendo, pedir a Ele que esta verdade opere a liberdade prometida no mais íntimo da tua existência.
“Para onde vamos?” Uma vez crendo em Jesus Cristo, conhecendo a verdade, podemos dizer com toda certeza, encarar a morte. Encarar a morte não mais com medo, com incerteza, mas com toda confiança que ela não é o caminho para enfrentar o juízo de Deus por meu pecado, mas a porta de entrada para a Vida Eterna; que Deus me espera não como juiz para me aplicar a sentença de morte eterna, mas como Pai que me recebe no Seu lar de amor.

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