sábado, 7 de maio de 2016

O Deus da história escreve nossa história



Este é o texto que minha filha enviou, sobre o  consolo que Deus lhe trouxe ao saber de minha doença.

Eu li Gênesis 36-40, mas o foco foi a história de José.

A primeira coisa que me chamou a atenção foi o versículo 2 de Gn 37, que diz: "Esta é a história de Jacó." Fiquei pensando: Por que a narrativa começa assim apesar dos próximos capítulos focarem mais no que aconteceu com José?. Porque no final das contas, não é a história de um homem que passou por muitos sofrimentos e chegou a ser um dos homens mais poderosos da época, é a história do Deus soberano preservando Israel, seu povo, a fim de Se revelar ao mundo, primeiro através da Sua Palavra, e depois através de Jesus, o Verbo encarnado e Salvador. Como diz meu pai, é a história da redenção. Deus poderia muito bem ter poupado José de tudo. Ele poderia simplesmente não ter encontrado seus irmãos e voltado pra casa (Gn 37.15-17), mas se isso tivesse acontecido, ele não teria ido para o Egito e os acontecimentos posteriores também não teriam acontecido.
Da mesma forma, mesmo que aparentemente nós sejamos os protagonistas da nossa história, não é a nossa história. No final das contas é sempre a história da redenção, a história de Deus preservando Seu povo a fim de se revelar através dele e trazer a salvação aos perdidos. Nós não sabemos o que vem pela frente nas próximas semanas, meses ou anos, mas precisamos lembrar que o Deus Soberano sabe e Ele está escrevendo a história da redenção através das nossas vidas. Ele sabe com quem nós nos encontraremos e quem Ele quer salvar através do nosso testemunho.

A segunda coisa que eu achei interessante foi que Deus cuidou de José, esteve com ele o tempo todo, e o preservou de sofrimentos desnecessários. Os irmãos de José a princípio queriam matá-lo, mas Deus levantou Rubens para o defender. Na raiva que eles estavam, eles também poderiam ter dado uma boa surra nele, mas eles não deram. Nos capítulos seguintes, a Bíblia diz várias vezes de diferentes formas que o SENHOR era com José e o fez prosperar. Deus esteve com ele o tempo todo, o protegendo, e dando-lhe prosperidade mesmo em meio às tribulações. Como escravo, humanamente falando, a vida dele estava nas mãos de outras pessoas e muita coisa ruim poderia ter acontecido. Contudo, na realidade a vida dele estava nas mãos do Deus de amor que cuida e preserva aqueles que Lhe pertencem. Tudo o que aconteceu na vida de José, mesmo quando as coisas pareciam estar indo de mal a pior, foi exatamente o que precisava acontecer pra cumprir o grande plano da redenção; nada além, nada aquém.
Nós também podemos ter certeza que o Senhor nos ama, estará sempre conosco, nos guiará, nos protegerá e nos fará prosperar mesmo nos momentos difíceis. Sei que a gente não gosta muito da Palavra "prosperar", mas é a palavra usada até quando José estava no cárcere (Gn 39.23), o que na teologia da prosperidade parece totalmente contraditório. Rsrs

Finalmente eu fiquei pensando na fidelidade de José e no entendimento que ele tinha da soberania e cuidado de Deus. Ele sabia que Deus estava acima de Potifar (Gn 39.9), que a interpretação de sonhos vinha de Deus (Gn 40.8), e que foi Deus quem tinha o enviado ao Egito e o preservado. Provavelmente ele teve momentos de desânimo e desespero, afinal de contas ele era humano. Mas em meio a tudo o que ele passou, ele confiou em Deus, viveu para Deus e foi testemunha do Deus a quem ele pertencia e adorava.
Que o Senhor nos dê a graça de sermos também Suas fiéis testemunhas, independente das situações e tentações que vierem sobre nós. Que a presença e cuidado de Deus sejam evidentes em nossas vidas, como o foram na vida de José, e que o nome do SENHOR seja exaltado e glorificado!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

AINDA É NATAL!!

Apesar de toda alegria, fim de ano, digo, o começo do ano, é um problema. Envolvidos pela comoção da época, pelas ofertas convencedoras, pelas propagandas tentadoras, aproveitamos o apelo das festas natalinas e compramos. No primeiro momento é muita alegria, o problema vem depois, principalmente se usamos o cartão de crédito ao cedermos às tentações. Algumas vezes este problema se estende por todo o novo ano. Se não aprendemos, acontecerá novamente no ano seguinte.
É difícil encararmos as contas, principalmente quando vem a cobrança, quando a moça do telemarketing liga no sábado à tarde para cobrar, naquele momento que você quer mais é esquecer que existem dívidas a serem pagas. Infelizmente, elas estão aí, e não nos deixam esquecer. Num momento ou outro, alguém vai nos lembrar que elas são de fato reais.
O difícil não são as cobranças. O difícil é o fato gerador das cobranças. Gastamos mais do que a nossa capacidade de pagar e agora não temos como saldar nossos compromissos. Nos arrependemos. Gostaríamos de não ter seguido o impulso. Gostaríamos de não ter cedido à tentação. Deveríamos ter nos controlado. Não deveríamos ter acreditado que seríamos capazes de dar um jeitinho. Não deveríamos ter confiado naquela promessa de trabalho extra que não veio. Enfim, erramos e agora não temos como resolver o problema: há dívida a ser paga. O pior de tudo são aquelas dívidas que surgem do inesperado, aquelas que não tem como evitar, como a batida de carro que não estava no programa (se é que alguém programa bater o carro), a doença, uma cirurgia inesperada, um imposto gerado pela nossa ignorância sobre a legislação vigente, e por aí vai.
A frase comum é: Devo não nego, pago quando puder. Gostaríamos que esta afirmação de honestidade e de bondade fosse suficiente para satisfazer a sede arrecadadora de nossos credores, mas não é. Não adianta ter boa intenção, ter a pretensão. O fato é: existe uma dívida que precisa ser paga e não temos com o que pagar.
Mas por que lembrar fatos tristes num momento que por si só exala alegria. Exatamente por causa do que gera tal alegria. A alegria, inicialmente, não vem pelo fato de ser este um momento universal de confraternização, nem pelo fato de termos vivido um ano bom, sem grandes problemas. Mas, vem pelo fato de que “hoje vos nasceu na cidade de Davi o Salvador que é Cristo o Senhor.” A notícia que os anjos deram aos pastores naquela noite 2013 anos atrás.
O que tem isto a ver com dívidas? A maioria de nós mortais já teve aquele momento de olhar para as próprias dívidas, e as achar impagáveis. Nestes momentos que, infelizmente, alguns vivem, olhamos para a nossa realidade e como gostaríamos que algum milagre acontecesse. Alguns, na virada do ano, tentam a sorte na Loteria da Virada (ou seja lá qual o nome), quando milhões são sorteados. Geralmente o discurso é o mesmo: se eu ganhar vou pagar minhas dívidas, ajudar os amigos, etc.  Quando olhamos para as dívidas pesadas e impagáveis, como gostaríamos que alguém pudesse nos ajudar ou salda-las por nós. A verdadeira dívida impagável é a que temos carregado desde o início de nossos dias. Aquela que tentamos esquecer e que, na maioria do tempo, até conseguimos, mas da qual de forma alguma ficaremos livres: o nosso pecado. Esta dívida nem o suicídio resolve. Aliás, agrava. Tentamos dar um jeitinho, fazemos coisas boas, e lá no íntimo ficamos torcendo para que a balança pese ao nosso favor, e que tenhamos crédito ao invés de dívida com o Todo Poderoso. Afinal, somos tão bonzinhos, ajudamos tantos pobres, demos tantas cestas básicas, fizemos tantas orações, acolhemos tantos necessitados, demos tantos brinquedos no Natais. Mesmo com tantas coisas boas, a dúvida permanece: quando eu chegar diante de Deus, terá sido o suficiente? Vou ter que voltar para fazer mais um pouco de boas ações numa segunda, ou terceira tentativa? (Esclarecimento: O autor deste texto não crê assim) Quantas vezes mais? É pelo meu merecimento que sou aceitável diante do Deus Todo Poderoso?
A boa notícia que o Natal me traz não vem via Papai Noel. A boa notícia está em Jesus Cristo! Os anjos anunciaram que chegou o Salvador, Cristo o Senhor. Porque ele veio enviado por Deus para pagar pelos pecados de cada um dos pastores. Ele veio para pagar pelo meu pecado. Não é o meu merecimento a cesta básica, o mendigo que alimentei, o pobre que acolhi, nem o miserável que alimentei que paga a minha conta diante de Deus. Não são as boas ações que pratico que garantem a minha salvação. O preço do meu pecado custa sangue; não o meu sangue, o meu sacrifício, mas o de Cristo.
Merecimento, boas obras ou boas ações são nossos meios de tentar ser salvos. É o nosso jeitinho de tentar ser salvo, de tentar agradar a Deus. A morte de Cristo, seu Sangue derramado, é o meio que Deus mesmo providenciou por amor, para nos dar salvação. O que devemos fazer diante disto para garantir a salvação é crer sinceramente no sacrifício de Cristo por você. Não sou eu quem diz, mas é o próprio Deus quem diz que a morte de Cristo foi e é suficiente para pagar a minha dívida (meu pecado).
Esta é a boa nova, como disse o anjo, que será para todo povo: Hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador que é Cristo o Senhor!! Os pastores foram até Belém confirmar o que os anjos tinham dito. Eles se encontraram com o menino Jesus. Foi o tempo deles. Hoje é o teu tempo de se encontrar com o menino Jesus. Feliz Natal!
Apenas para justificar o título: uma vez que todo dia é dia para conhecer e experimentar o perdão de Jesus, o momento no qual Cristo nasce na vida, então é Natal.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

POR QUE SOFRO?

 “O que preserva com vida a nossa alma e não permite que nos resvalem os pés. Pois tu, ó Deus, nos provaste; acrisolaste-nos como se acrisola a prata.Tu nos deixaste cair na armadilha; oprimiste as nossas costas; fizeste que os homens cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; porém, afinal, nos trouxeste para um lugar espaçoso. Entrarei na tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos,. . .” Salmo 66 versículos de 9 a 13

A leitura deste Salmo trouxe para mim a oportunidade de meditar um pouco mais sobre meu Deus, Seus atributos, Sua pessoa, Seu cuidado para comigo e seu propósito com as diversas situações pelas quais passo em minha vida.
Tempos atrás estudava o texto de 2 Samuel 6:6 que fala do tropeço dos bois, seguidos da ação de Uzá em levar a mão à arca. Não foi à toa que os bois tropeçaram, não foi um simples desnível da estrada, ou uma simples pedra que tinha uma quina aparecendo, mas a ação soberana e providencial de Deus para com Davi em criar todo um episódio, para que Ele pudesse ensinar e tratar a vida do Seu servo Davi e toda a nação judaica. Da mesma forma providencial e soberana o salmista diz que Deus age nas nossas vidas diariamente em não permitir que nossos pés tropecem, em conservar com vida a nossa alma.
Deus nos trouxe à vida em Jesus Cristo, e neste processo de nos fazer lidar com este fato novo, vida, Ele também nos leva por circunstancias para nós difíceis, mas que tem por função nos aprimorar o caráter, a percepção, nos trazer para mais perto dEle. Muitas vezes estas situações são entendidas por nós como situações de agonia, sofrimento, e da mesma forma como nós pais não hesitamos em  administrar um medicamento amargo às nossas crianças no sentido de traze-los à uma saúde perfeita, Deus nos traz por situações nas quais o remédio que ele nos prescreve é amargo, dolorido, mas totalmente seguro e benéfico para nossas vida.
No texto bíblico transcrito, o Salmista tem em sua mente o processo de purificação da prata, no qual ela é aquecida para que as impurezas sejam detectadas e retiradas. Há momentos na vida nos quais Deus nos aquece, seja fisicamente pela febre alta de uma doença, ou seja simplesmente no sentido figurado para expressar o quão debilitante é a situação pela qual Ele nos conduz. O fato é que o Salmista detecta que o processo pelo qual passou teve o propósito divino de purifica-lo, seja retirar o pecado o qual ele insistia em conservar em sua vida, ou qualquer outra característica ou comportamento que precisava ser retirado.
Nossa vida é uma sequência de situações nas quais aprendemos, nas quais desenvolvemos habilidades especiais, experiências para não cair nos mesmos erros novamente, e assim nos pouparmos, vivermos melhor. O Salmista lembra das armadilhas pelas quais passou, algumas ele caiu, outras ele viu e conseguiu desviar delas, mas todo este caminhar por entre ameaças e situações de risco desenvolveu nele uma habilidade para lidar com estas situações, não voltar a cair, se desviar de certos caminhos. Deus desenvolve o nosso caminhar com Ele como um processo de crescimento no qual habilidades são desenvolvidas. É provado pelos pedagogos que o melhor processo de ensino é aquele no qual o aluno vivencia uma situação e dela retira seu aprendizado, sua experiência, e esta se torna inesquecível. Nas próximas vezes em que tais situações ocorrerem ele saberá totalmente como lidar com elas. Chamamos isto de amadurecimento.
O povo de Israel tem sido durante a história um povo de luta. Houveram situações nas quais venceram, mas em muitas foram derrotados. Situações nas quais estavam prostrados no campo de batalha vendo o inimigo passar cima com seus carros e cavalos, momentos de humilhação nos quais toda a sua prepotência, auto suficiência e orgulho foram literalmente derrubados por terra. Precisamos em muitos momentos da vida sermos humilhados, para que nosso orgulho com relação a Deus e com relação ao próximo seja tratado. Deus não hesita em faze-lo, e assim o faz. É dolorido, nos faz sentir muito pequenos, mas é aí que Deus nos quer, reconhecidos da nossa pequenez e da nossa total dependência dele, pois somente assim deixaremos que Ele nos conduza pelo Seu caminho, e não conforme a nossa vontade prepotente.
Quando o Salmista fala de passar pelo fogo e água me vem à mente o processo pelo qual se forja uma espada. O metal é colocado no fogo para amolecer, depois moldado e resfriado, e isto de novo e de novo, até atingir a forma e a resistência desejada. Um outro fato narrado na Bíblia, é aquele no qual o profeta Isaías descreve o trabalho do oleiro moldando o barro, nele Deus fala do seu propósito de nos moldar conforme seu propósito e objetivo em nossas vidas. Deus tem propósito para nós, muitas vezes não sabemos quais são, e muitas vezes no desenvolver deste propósito Deus tem que nos preparar, nos fortalecer, nos dar a forma, nos dar utilidade e isto Ele faz. No texto do oleiro ele não esquenta, mas molda, aperta, tira pedaços. No caso do ferreiro, ele esquenta e esfria várias vezes, bate com a marreta; o processo parece infindável, parece que aquela massa aquecida jamais vai sair daquele processo. Finalmente uma linda espada está forjada, brilhante, gloriosa e pronta para ser o instrumento de vitória para seu guerreiro. Se perguntássemos para a espada, provavelmente ela diria que aquele longo processo foi dolorido, mas valeu a pena. Igualmente nas nossas vidas, todo o longo processo de esquentar e esfriar pelo qual Deus nos leva a passar para nos forja, nos fazer úteis, nos fazer aptos e resistentes para Seu trabalho é, no final das contas, necessário e extremamente precioso.

As situações pelas quais passamos não são para nos desanimar, nos afastar de Deus, perdermos a fé,  nos tirar a alegria, e nos derrubar. Muito ao contrário, tais situações tem o propósito de nos aproximar de Deus, de fortalecer nossa relação com Ele, de confiarmos no seu cuidado, de lembrarmos que Ele não se esquece de nós, que Ele ouve a nossa oração e clamor, e de nos alegrarmos em Sua presença reconhecidos de quão preciosos são os momentos quando reconhecidos da Sua graça e amor nos aconchegamos junto a Ele. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

E O MUNDO NÃO ACABOU!!


E o mundo não acabou! Não sei quantas são, mas creio que são inúmeras as previsões como estas, nas quais são especificadas o dia em que mundo irá acabar, deixar de existir. O medo maior, agora que conhecemos melhor os corpos celestes, é o de um meteoro grande o suficiente para não ser esfarelado nas camadas superiores da atmosfera atingir a superfície do planeta e causar um cataclisma, que inviabilizasse a vida após tal evento.
Eu desejo considerar dois versículos que estão na Bíblia. O primeiro escrito no Salmo  19 versículo 1 diz, “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” e o outro que está em Romanos 1versículo 18 que diz, “  A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça.”
Este segundo versículo fala do comportamento do homem na época do escritor, e a experiência se repete hoje. Ele retrata o comportamento do homem do presente século. Usando uma analogia, imagine que você afunde uma bola, ou um balão de ar dentro de um tanque com água. O comportamento natural da bola é forçar para vir à tona, mas você a segura onde ela está e impede que ela apareça na superfície. Esta experiência, de maneira figurativa, fala do que o homem faz com relação a Deus. Ele impede o conhecimento de Deus, ele não interessa que Deus apareça, que venha a tona, não que ele possa reter a Deus, mas o que ele faz é excluí-lo de todas as suas possibilidades, de todos os seus assuntos, de toda a sua ciência, de toda sua conversa, de toda sua política, de todas as suas decisões, de todas as suas escolhas, de toda sua vida. Deus, usando a analogia, não passa de uma simples bola a qual ele afunda num tanque e tenta impor sua inexistência.
Falando de forma mais prática, este homem tem capacidade de crer que seu futuro, seus dias são governados por “conchinhas do mar,” uma “dama que se veste de azul”, cartas de baralho, planetas e astros combinados, calendário de um povo que já nem existe, e outras crendices que não conheço para enumera-las. Enquanto isto, se recusa crer na existência e poder do Deus Criador que mostra seu grandeza neste mundo e universo por Ele criados.
Uma coisa é certa você existe, tua família existe, teu carro existe, teu cachorro existe, da mesma forma teu emprego, tua cidade, tudo existe, basta você abrir os olhos que você os vê. Tudo o que você vê, e sabe que existe, é fruto da ação criadora do Deus Todo poderoso. O Deus criador também existe, não existe necessidade que Ele se mostre visualmente a você, porque todas as evidências de sua existência, como o primeiro versículo citado acima diz, estão diante de você nas coisas maravilhosas que existem e você as contempla dia a dia. Um por do sol maravilhoso não é simplesmente um fenômeno físico entre luz e água vaporizada, é demonstração da beleza do Deus que fez todas as leis físicas que o produz. Uma paisagem com montanhas, mar, não são simplesmente fruto de movimentos tectônicos que provocaram tais montanhas estarem naquele lugar. Quando olhamos para o céu em uma noite de inverno e contemplamos a beleza das estrelas descortinadas aos nossos olhos, os céus se movimentando em uma precisa harmonia, isto não é fruto de um “Big Bang”, mas fruto da mente infinita de Deus que os criou, os sustenta, e os demonstra diante de nós.  Acima de tudo, tudo isso é ação da criação amorosa de Deus, que optou por conceder ao homem, obra máxima de sua criação a oportunidade de ver a maravilha daquilo que ele mesmo criou, e isto para Sua glória.
O nosso planeta está colocado numa posição única no universo em que lhe é permitido observar todo céu. Um pouco para baixo, ou para cima, ou para o lado, nós estaríamos cercado de luz de tal maneira que não veríamos o céu que se descortina sobre nós. Andando um pouco mais neste assunto, nossa localização no universo é tal para nos permitir a vida, mais para esquerda, ou mais para frente, a vida não seria possível. O que eu enumero aqui são poucas evidencias, existem centenas dela, estudadas cientificamente. A ciência não exclui Deus, ela O confirma.
Diante de todas estas verdades, você acha que seu futuro é determinado por uma “conchinha”, um ser qualquer que foi bonzinho e já morreu? Uma carta de baralho? Um astro qualquer que está suspenso no universo? Você ainda acha que sua vida é fruto do acaso? Você ainda acha que a vida surgiu do nada sem o agir soberano de alguém, simplesmente por ela mesma, e a chamamos de “mãe natureza”? O versículo de Romanos fala exatamente deste tipo de pessoa, e as chama de ímpia e perversa, por um único motivo, querem tirar de Deus a glória que é dele por direito de criação e por direito de manutenção, pois é Ele quem sustenta tudo.
Todo universo é fruto da mente inteligente e criativa do Deus Todo Poderoso, desde a mais longínqua estrela até o DNA que traz informações complexas direcionando todos os detalhes de ser ao qual se refere. Tudo é conduzido e direcionado por Ele, caso você queira ou não. O fato de você segurar a bola no fundo do tanque não exclui a existência dela, você apenas impede que ela venha a tona e que outros a vejam. Sua descrença não excluía pessoa de Deus, apenas te impede de ver a verdade e te leva a crer em mentiras e estórias da “carochinha”.
Pois é, o mundo não acabou!! Porque Deus, o Criado e Dono, ainda não o quis. Não foi em 21 de dezembro de 2012, mas não fique tranquilo, pois este dia virá.  Na Bíblia, o profeta Isaías, a bem mais de mil anos, fala sobre este dia: “Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores” em Isaías 13 versículo 9. Quando fala em pecadores não fala simplesmente em homens maus, pessoas que não foram boazinhas, mas fala deste ímpio e perverso que não atribuiu a Deus a glória que Lhe era devida, que o ignorou, que não buscou a Sua pessoa, que não quis saber dele. Pessoas que preferiram atribuír suas vidas a um pedaço de pau moldado em pessoa, a um boneco gordo feito de pedra, a um ser imaginado por um “profeta”, a deuses desequilibrados que moravam num monte, a uma jovem sensual que sai do mar, a uma vaca, a um macaco, a um rato, ao planeta Marte ou Venus, e por aí vai.
O Dia do Senhor vem, não porque o calendário Maia o diz, mas porque a Palavra de Deus assim o diz:
Joel 2:31  O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR.
Amós 5:18  Ai de vós que desejais o Dia do SENHOR! Para que desejais vós o Dia do SENHOR? É dia de trevas e não de luz.
Sofonias 1:7  Cala-te diante do SENHOR Deus, porque o Dia do SENHOR está perto, pois o SENHOR preparou o sacrifício e santificou os seus convidados. Sofonias 1:14  Está perto o grande Dia do SENHOR; está perto e muito se apressa. Atenção! O Dia do SENHOR é amargo, e nele clama até o homem poderoso.
1 Ts 5:2 pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite.
Atos 2:20  O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e glorioso Dia do Senhor.
2 Pedro 3:10 Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.
Diferente de todas as previsões que já aconteceram na história, este último versículo, assim como muitos outros na Bíblia, diz que neste dia, Deus não mandará aviso, ele virá como “ladrão”, não vai haver previsão de nenhuma civilização antiga. Não será como no 21 de dezembro, nenhuma religião antecipará, nenhum cientista pesquisará, a TV não vai noticiar, não vai dar tempo para fazer “piadinha” no Facebook”, não vai dar tempo de postar mensagens no blog, não vai dar tempo de passar perfume,  não vai ter entrevistas imbecís no “talk show”. Simplesmente porque Deus quer assim. Será inesperado, surpresa, pode ser hoje, pode ser que não dê tempo para eu terminar de esc. . . . . . .
Prepare-se!

domingo, 23 de dezembro de 2012


JORNADA DE FÉ



Jornada de fé, este é o nome do musical que o coral no qual participo esta apresentando neste natal.  O tema desenvolvido pelos autores traz uma ligação sobre o nascimento de Jesus e sua morte na cruz.
O compositor fala da experiência vivida por José, Maria, os pastores e os reis magos. Fala da experiência de fé vivida por cada um deles a partir de seu encontro com Jesus Cristo. A cantata tem o seu apogeu referindo-se ao amor de Deus em dar seu Filho pelo pecado do homem.
Pensando sobre este assunto eu fiquei “matutando” como as pessoas tratam Natal e Semana Santa. Geralmente elas olham para o Natal de uma maneira positiva, como se o dia de Natal em si tivesse um poder mágico de conferir às pessoas uma melhor disposição com relação à vida e às pessoas. Eu estava assistindo os “famosos” falarem da sua expectativa do Natal, de seus votos, de seus desejos para as pessoas em função do dia de Natal. Uma delas até falou que o Natal tem a ver com o nascimento de Jesus. Aí olhamos para a morte de Cristo, o evento ligado à Semana Santa. A TV não entrevista as “celebridades” para que elas falem sobre a semana dita “santa”, elas não tem muito o que falar, morte incomoda. No máximo as pessoas desejam “Feliz Páscoa” como votos de que desfrutem bem o feriado prolongado. Para as pessoas Natal e Semana Santa são duas datas distintas. Por que relacionar Natal e Semana Santa? Uma fala de alegria, a outra de tristeza; uma fala do fato mais alegre da vida humana, o nascimento, a outra fala do mais triste, daquilo que apavora, a morte.
O interessante nesta história é que, se tratando da pessoa de Jesus Cristo, o aniversariante, não tem como tratar as duas datas separadamente. O Natal é o momento no qual Deus age poderosamente na história de uma maneira ainda mais palpável, e se fosse possível dizer, mais visível ainda aos olhos dos homens. É quando Ele assume a forma humana, e entra na história para efetuar o Seu propósito: a salvação do homem.
Como ser humano, ele veio ao mundo como qualquer criança, trouxe, com seu nascimento, alegria aos seus pais como qualquer outra criança. 
Com sua morte, Ele não morre como qualquer ser humano, Ele morre como o “Cordeiro de Deus”. Jesus ao se entregar na cruz foi sacrificado no meu lugar,  no teu lugar. Ele foi sacrificado como pagamento pelo meu e  pelo teu pecado. A Palavra de Deus, em Isaías, nos diz  que o “sacrifício que nos traz a paz estava sobre ele”. O pagamento da minha dívida com Deus referente aos meus pecados. A paz com Deus advinda da quitação desta dívida. Tudo isto foi computado em Sua conta. Ele pagou a dívida de todos nós na cruz lá no Calvário. Isto Jesus Cristo fez voluntariamente, por amor.
O Natal, mesmo sendo uma festa de alegria, é o começo de Sua jornada, a jornada da salvação do homem, que culmina com Sua morte em nosso lugar no Calvário.
O evento que comemoramos na Semana Santa é o culminar de Seu propósito. Ao derramar Seu sangue naquela cruz, Jesus abre definitivamente o caminho da salvação ao homem, “para todo aquele que crê”. A morte de Cristo proporciona para aquele que crê vida eterna. Não mais medo da morte, não mais medo do desconhecido que me aguarda, mas vida eterna com Ele, o meu Salvador. Volto a repetir, para aquele que crê!!!
Assim sendo, para o homem, Natal e Semana Santa não são datas para exercitar sentimentos distintos, alegria e tristeza respectivamente. Natal e Semana Santa são datas em que celebramos a obra redentora de Cristo. Para os que creem, são datas em que exercitamos um único sentimento, alegria. Alegria da salvação em Cristo Jesus.
No mais, FELIZ NATAL!! E desde já, FELIZ PÁSCOA!!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

ESTE PROBLEMA MÃE NÃO RESOLVE


Eu não sei em outras culturas, mas na nossa cultura um dos dias mais celebrados é o dia das mães. A forte ligação da mãe com seus filhos, o forte apelo emocional, a profunda disposição da mãe com relação a seu filho, a profunda dependência do filho em relação à mãe, são aspectos  sempre lembrados na justificativa de tal comemoração. Uma mãe sempre deve ser louvada. A mãe é sempre lembrada por seu amor e por sua devoção ao filho. Para mãe, o filho nunca é ruim o suficiente, ela sempre consegue ver algo de bom nele, algo pelo qual ele deva ser preservado, algo pelo qual ele mereça uma nova oportunidade. Quando o filho faz algo de errado, ela sempre entra em cena, se não para evitar as consequencias, pelo menos para amenizá-las. Quando o filho, em seu capricho, deseja algo, é à mãe que ele vai em busca de seu intento, e quase sempre ela se coloca ao lado do filho na expectativa de vê-lo alegre, satisfeito em seu intento. Para a mãe, em seu amor,  o desejo do filho é sempre algo bom pelo qual vale a pena lutar.
A história da raça humana, em seu escopo universal, não é a história de um relacionamento familiar em que tropeços e caprichos dos filhos são consertados ou intercedidos pela ação amorosa da mãe. Mas, uma história de morte, pessoas que deliberadamente ignoram a presença do seu Criador, desobedecem a Deus, não buscam o bem, proferem mentiras, rápidos no planejamento da maldade e na vingança, e que ao mesmo tempo não desejam as consequencias de seus atos.
A lei humana, em via de regra, procura ser justa e atribuir pena aos crimes cometidos. Agora, quando o assunto é sua relação com Deus, a maneira de pensar do homem é, “se Deus é amoroso ele não vai punir o homem, ele não vai condenar,”  e “quem sabe se a mamãe interceder o Pai não seja tão cruel, tão rigoroso.” A Bíblia Sagrada é muito clara com relação à consequencia dos atos pecaminosos do homem: “O salário do pecado é a morte. . .” e também “a alma que pecar esta morrerá.” Em um português bem claro: INFERNO. Eu não sei te contar o que é,  como é, nem onde é, o que eu sei é que tal condição é tão ruim quanto se possa imaginar, a Bíblia assim o diz.
Na história da redenção não aparece a figura da mãe para abrandar a pena, nem a ira do Pai, mas a pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo, para assumir a culpa de cada um de nós. O erro, o pecado, o mal que cada um cometeu, aprouve a Deus colocar sobre ele. O meu pecado, a minha culpa agora esta sobre Jesus, por esta razão ele foi o maior pecador da face da terra. Minha culpa foi imputada a ele.
Cristo, ao morrer na cruz, sofreu o castigo, a punição que estava rervada para mim e para cada um dos homens (Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:5). Eu não fiquei livre da consequencia dos meus atos, a minha pena não foi abrandada e muito menos retirada, a minha pena foi paga por Jesus, ele pagou no meu lugar. Agora eu não tenho mais dívida com Deus.
Por que tentar remediar, abrandar uma conta que já foi paga. Só me resta crer nesta história de justiça. A justiça de Deus foi satisfeita, o preço foi pago. Agora, na minha consciência não existe mais espaço para o sentimento de culpa, minha consciência esta limpa. Tudo isto por um único ato de justiça: a morte de Cristo na cruz por mim.
Segundo a Bíblia Sagrada, é ele quem está à direita de Deus intercedendo por mim de dia e de noite, ele é o advogado que advoga a minha causa (Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos ADVOGADO junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; I João 2:1). Ele é a única pessoa que diante da minha culpa me defende, não porque eu não seja culpado, mas porque minha pena já foi paga independendo da sua gravidade.
Vida é o que ganham aqueles que aceitam estes fatos, aqueles que aceitam que sua culpa foi paga por Cristo, que tomam isto como uma realidade para suas próprias vidas, “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a VIDA ETERNA por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23).
Há duas opções para teu pecado: primeiro, aceitar a opção que Deus propôs, Jesus pagou pela tua culpa, pela tua dívida para com Ele. Segundo, você mesmo tentar pagar, se você puder, e quando dia do teu julgamento chegar, apresentar a tua defesa por cada uma das tuas maldades cometidas perante Deus. Lembrando, naquele dia ele será o Juiz. Eu sinto muito, pois a Bíblia diz que naquele dia,  ele não agirá com misericórdia para com aqueles que não o aceitaram como Salvador (a primeira opção). Não haverá mamãe que possa salvar naquele momento.