quinta-feira, 14 de junho de 2012

ESTE PROBLEMA MÃE NÃO RESOLVE


Eu não sei em outras culturas, mas na nossa cultura um dos dias mais celebrados é o dia das mães. A forte ligação da mãe com seus filhos, o forte apelo emocional, a profunda disposição da mãe com relação a seu filho, a profunda dependência do filho em relação à mãe, são aspectos  sempre lembrados na justificativa de tal comemoração. Uma mãe sempre deve ser louvada. A mãe é sempre lembrada por seu amor e por sua devoção ao filho. Para mãe, o filho nunca é ruim o suficiente, ela sempre consegue ver algo de bom nele, algo pelo qual ele deva ser preservado, algo pelo qual ele mereça uma nova oportunidade. Quando o filho faz algo de errado, ela sempre entra em cena, se não para evitar as consequencias, pelo menos para amenizá-las. Quando o filho, em seu capricho, deseja algo, é à mãe que ele vai em busca de seu intento, e quase sempre ela se coloca ao lado do filho na expectativa de vê-lo alegre, satisfeito em seu intento. Para a mãe, em seu amor,  o desejo do filho é sempre algo bom pelo qual vale a pena lutar.
A história da raça humana, em seu escopo universal, não é a história de um relacionamento familiar em que tropeços e caprichos dos filhos são consertados ou intercedidos pela ação amorosa da mãe. Mas, uma história de morte, pessoas que deliberadamente ignoram a presença do seu Criador, desobedecem a Deus, não buscam o bem, proferem mentiras, rápidos no planejamento da maldade e na vingança, e que ao mesmo tempo não desejam as consequencias de seus atos.
A lei humana, em via de regra, procura ser justa e atribuir pena aos crimes cometidos. Agora, quando o assunto é sua relação com Deus, a maneira de pensar do homem é, “se Deus é amoroso ele não vai punir o homem, ele não vai condenar,”  e “quem sabe se a mamãe interceder o Pai não seja tão cruel, tão rigoroso.” A Bíblia Sagrada é muito clara com relação à consequencia dos atos pecaminosos do homem: “O salário do pecado é a morte. . .” e também “a alma que pecar esta morrerá.” Em um português bem claro: INFERNO. Eu não sei te contar o que é,  como é, nem onde é, o que eu sei é que tal condição é tão ruim quanto se possa imaginar, a Bíblia assim o diz.
Na história da redenção não aparece a figura da mãe para abrandar a pena, nem a ira do Pai, mas a pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo, para assumir a culpa de cada um de nós. O erro, o pecado, o mal que cada um cometeu, aprouve a Deus colocar sobre ele. O meu pecado, a minha culpa agora esta sobre Jesus, por esta razão ele foi o maior pecador da face da terra. Minha culpa foi imputada a ele.
Cristo, ao morrer na cruz, sofreu o castigo, a punição que estava rervada para mim e para cada um dos homens (Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Isaías 53:5). Eu não fiquei livre da consequencia dos meus atos, a minha pena não foi abrandada e muito menos retirada, a minha pena foi paga por Jesus, ele pagou no meu lugar. Agora eu não tenho mais dívida com Deus.
Por que tentar remediar, abrandar uma conta que já foi paga. Só me resta crer nesta história de justiça. A justiça de Deus foi satisfeita, o preço foi pago. Agora, na minha consciência não existe mais espaço para o sentimento de culpa, minha consciência esta limpa. Tudo isto por um único ato de justiça: a morte de Cristo na cruz por mim.
Segundo a Bíblia Sagrada, é ele quem está à direita de Deus intercedendo por mim de dia e de noite, ele é o advogado que advoga a minha causa (Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos ADVOGADO junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; I João 2:1). Ele é a única pessoa que diante da minha culpa me defende, não porque eu não seja culpado, mas porque minha pena já foi paga independendo da sua gravidade.
Vida é o que ganham aqueles que aceitam estes fatos, aqueles que aceitam que sua culpa foi paga por Cristo, que tomam isto como uma realidade para suas próprias vidas, “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a VIDA ETERNA por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6:23).
Há duas opções para teu pecado: primeiro, aceitar a opção que Deus propôs, Jesus pagou pela tua culpa, pela tua dívida para com Ele. Segundo, você mesmo tentar pagar, se você puder, e quando dia do teu julgamento chegar, apresentar a tua defesa por cada uma das tuas maldades cometidas perante Deus. Lembrando, naquele dia ele será o Juiz. Eu sinto muito, pois a Bíblia diz que naquele dia,  ele não agirá com misericórdia para com aqueles que não o aceitaram como Salvador (a primeira opção). Não haverá mamãe que possa salvar naquele momento. 

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