Jornada
de fé, este é o nome do musical que o coral no qual participo esta apresentando
neste natal. O tema desenvolvido pelos
autores traz uma ligação sobre o nascimento de Jesus e sua morte na cruz.
O
compositor fala da experiência vivida por José, Maria, os pastores e os reis
magos. Fala da experiência de fé vivida por cada um deles a partir de seu
encontro com Jesus Cristo. A cantata tem o seu apogeu referindo-se ao amor de
Deus em dar seu Filho pelo pecado do homem.
Pensando
sobre este assunto eu fiquei “matutando” como as pessoas tratam Natal e Semana
Santa. Geralmente elas olham para o Natal de uma maneira positiva, como se o
dia de Natal em si tivesse um poder mágico de conferir às pessoas uma melhor
disposição com relação à vida e às pessoas. Eu estava assistindo os “famosos”
falarem da sua expectativa do Natal, de seus votos, de seus desejos para as
pessoas em função do dia de Natal. Uma delas até falou que o Natal tem a ver
com o nascimento de Jesus. Aí olhamos para a morte de Cristo, o evento ligado à
Semana Santa. A TV não entrevista as “celebridades” para que elas falem sobre a
semana dita “santa”, elas não tem muito o que falar, morte incomoda. No máximo
as pessoas desejam “Feliz Páscoa” como votos de que desfrutem bem o feriado
prolongado. Para as pessoas Natal e Semana Santa são duas datas distintas. Por
que relacionar Natal e Semana Santa? Uma fala de alegria, a outra de tristeza;
uma fala do fato mais alegre da vida humana, o nascimento, a outra fala do mais
triste, daquilo que apavora, a morte.
O
interessante nesta história é que, se tratando da pessoa de Jesus Cristo, o
aniversariante, não tem como tratar as duas datas separadamente. O Natal é o
momento no qual Deus age poderosamente na história de uma maneira ainda mais
palpável, e se fosse possível dizer, mais visível ainda aos olhos dos homens. É
quando Ele assume a forma humana, e entra na história para efetuar o Seu
propósito: a salvação do homem.
Como
ser humano, ele veio ao mundo como qualquer criança, trouxe, com seu
nascimento, alegria aos seus pais como qualquer outra criança.
Com
sua morte, Ele não morre como qualquer ser humano, Ele morre como o “Cordeiro
de Deus”. Jesus ao se entregar na cruz foi sacrificado no meu lugar, no
teu lugar. Ele foi sacrificado como pagamento pelo meu e pelo teu pecado. A Palavra de Deus, em
Isaías, nos diz que o “sacrifício que
nos traz a paz estava sobre ele”. O pagamento da minha dívida com Deus
referente aos meus pecados. A paz com Deus advinda da quitação desta dívida.
Tudo isto foi computado em Sua conta. Ele pagou a dívida de todos nós na cruz
lá no Calvário. Isto Jesus Cristo fez voluntariamente, por amor.
O
Natal, mesmo sendo uma festa de alegria, é o começo de Sua jornada, a jornada
da salvação do homem, que culmina com Sua morte em nosso lugar no Calvário.
O
evento que comemoramos na Semana Santa é o culminar de Seu propósito. Ao
derramar Seu sangue naquela cruz, Jesus abre definitivamente o caminho da
salvação ao homem, “para todo aquele que crê”. A morte de Cristo proporciona
para aquele que crê vida eterna. Não mais medo da morte, não mais medo do
desconhecido que me aguarda, mas vida eterna com Ele, o meu Salvador. Volto a
repetir, para aquele que crê!!!
Assim
sendo, para o homem, Natal e Semana Santa não são datas para exercitar
sentimentos distintos, alegria e tristeza respectivamente. Natal e Semana Santa
são datas em que celebramos a obra redentora de Cristo. Para os que creem, são
datas em que exercitamos um único sentimento, alegria. Alegria da salvação em Cristo Jesus.
No
mais, FELIZ NATAL!! E desde já, FELIZ PÁSCOA!!
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